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sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Escritura pública eletrônica já é realidade em 17 estados

O advento da escritura pública eletrônica trouxe economia de tempo e de dinheiro, garantindo a segurança e confiabilidade dos documentos. A afirmação é dos tabeliães Ângelo Volpi Neto, do 7º Tabelionato de Curitiba, e Paulo Roberto Gaiger Ferreira, do 26º Tabelionato de São Paulo. 

A rotina de percorrer cartórios para reconhecer firma, registrar imóveis ou pedir a segunda via de uma certidão já é passado em 17 estados brasileiros, incluindo o Distrito Federal. "Já temos tecnologia para fazer uma escritura eletrônica. Posso comprar um imóvel em outro estado sem sair de casa e receber o documento pelo e-mail", explica Ângelo Volpi Neto. "O problema é que o brasileiro tem que se acostumar com o meio eletrônico, porque a população só confia no que está impresso". 

Ao mesmo tempo, o trabalho do tabelião se torna menos burocrático com a internet. "Já seria desnecessário o arquivamento em papel de todas as certidões e documentos. Esses, aliás, são guardados com maior segurança, economia e facilidade no meio eletrônico", confirma Paulo Roberto Gaiger Ferreira. Segundo ele, o segmento aguarda a regulamentação normativa da Corregedoria de São Paulo para dispensar a guarda dos documentos em papel. 

Há ainda uma resistência da população à validade de documentos digitais. Mas o medo é infundado, pois o certificado digital é criptografado para que somente a pessoa autorizada possa acessá-lo. Portanto, a assinatura digital tem a mesma validade jurídica de uma assinatura no papel. 

Fonte: infoimoveis.com.br

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