O setor imobiliário brasileiro vive momento de "extrema  estabilidade", com recordes de expansão ano a ano, e mais possibilidades se  abrem para o futuro, em que pese a "suposta incapacidade" de a caderneta de  poupança continuar a sustentar o avanço dos financiamentos do setor, avalia o  diretor de Habitação e Infraestrutura da Caixa Econômica Federal, Teotônio Costa  Resende. Ao participar ontem, 08, do Seminário de Crédito Imobiliário e  Securitização, organizado pela Central de Custódia e Liquidação Financeira de  Títulos (Setip), no auditório da Caixa, em Brasília, ele ressaltou que o Brasil  é um dos poucos países do mundo em que os financiamentos imobiliários são  sustentados por recursos direcionados. Para o setor continuar a crescer "vamos  ter que buscar alternativas de crédito no mercado, a exemplo do que fazem outros  países", disse. Na opinião de Resende, o refinanciamento pode ser bom negócio  para os bancos, desde que seja só até o valor do imóvel. "Acima disso é um  risco", disse, ao lembrar o que ocorreu nos Estados Unidos, em 2007, com os  derivativos de créditos refinanciados com valores muito altos. Dentro do limite  de 100% ele acha, inclusive, que até os correspondentes bancários podem ser  usados como "braço operacional" para o refinanciamento. Incentivo Quem também se manifestou favorável à busca de novas fontes de  financiamento para o setor foi o diretor executivo da Associação Brasileira das  Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), Filipe Pontual. Ele acha  que o uso dos certificados de recebíveis imobiliários (CRI) e de letras de  crédito imobiliário (LCI) devem ser incentivados, juntamente com mais  investimentos em qualificação profissional para levar sempre "mais  credibilidade" para o setor. Segundo Pontual, o setor imobiliário no País vive um "momento  muito saudável". "Basta ver alguns números sobre o crescimento do setor, que  movimentou R$ 3 bilhões em 2004, e de lá para cá evoluiu fortemente, a ponto de  contabilizar investimentos de R$ 56,2 bilhões no ano passado", afirmou Pontual.  E o melhor, de acordo com ele, com nível de inadimplência muito baixo, de apenas  2,06% em 2010, contra níveis ao redor de 11% em 2003 e 2004. Fonte: infoimoveis.com.br  | 
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sexta-feira, 19 de agosto de 2011
Setor imobiliário vive momento de estabilidade
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