Ter filhos exije um espaço maior em casa, um planejamento de como ficarão os cômodos e móveis a cada fase. As crianças, assim como nós, também mudam de preferências, de interesses, e a decoração deve acompanhá-los. A passagem da infância para a adolescência é a que pontua maiores mudanças, portanto é preciso estar atento aos novos gostos, rever periodicamente o perfil dos filhos e, consequentemente, do imóvel.
A arquiteta Andréa Parreira considera importante pensar no futuro e avaliar os gastos, já que os custos de mudanças na casa podem ser altos. Ela esclarece que o planejamento pode ser feito já na primeira gravidez: “Se houver a intenção de ter dois filhos, vale a pena investir no quarto do bebê, pois esses móveis poderão ser utilizados para o segundo filho. E, nesses casos, o filho mais velho, deverá ser acomodado em outro cômodo. No entanto, se a intenção do casal é ter apenas um filho, o ideal é comprar móveis adaptáveis, como o berço que vira minicama e o guardarroupa dimensionado, prevendo o crescimento da criança”, detalha.
A cor também é um fator determinante para marcar a mudança, segundo a arquiteta. Um bom exemplo são as meninas, que na infância geralmente preferem tons leves, como rosa ou lilás, e decoração lúdica, e na adolescência optam por cores mais marcantes.
O quarto da adolescente mescla as cores branco e azul e manteve os bichinhos de pelúcia: “Nesses casos, a recomendação é definir com a filha quais mudanças ela gostaria de fazer e examinar se realmente são as transformações que ela deseja pelos próximos anos, uma vez que as reformas exigem tempo e investimento financeiro”, ressalta Andreá.
Detalhe na pintura do quarto adolescente: O espaço dos meninos também pode receber uma nova cor e ter a disposição do mobiliário alterada Renovar os objetos que compõem a decoração também é válido. Brinquedos, antes expostos nas prateleiras, podem dar lugar a DVD’s de filmes ou jogos, por exemplo: “Transformar os ambientes é essencial para a renovação da casa. E, não há nada melhor do que fazer isso em conjunto com toda a família, já que a residência é o lugar onde todos se reúnem e convivem”, conclui a arquiteta.
Fonte: portaldecoracao.com.br
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