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terça-feira, 30 de agosto de 2011

Como criar uma horta engarrafada

A garrafa PET é uma invenção que deu certo em termos econômicos, mas vem trazendo uma dor de cabeça quando pensamos na enorme degradação do Meio Ambiente causada por ela.


Buscar alternativas para sua reutilização tem sido um esforço da sociedade em diversos lugares do Brasil, como já constatei nas minhas andanças pelo país.

As garrafas plásticas podem ser reaproveitadas para cultivar vegetais de pequeno porte, temperos e ervas medicinais, presas em muros e paredes ou apoiadas em suportes de diferentes materiais. A idéia é aproveitar pequenos espaços e materiais de baixo custo para montar hortas em casas, apartamentos ou mesmo no local de trabalho. É uma forma popular de se apropriar de técnicas já existentes sustentáveis, viáveis e econômicas.

// MATERIAL

- Garrafa PET de 2 litros vazia e limpa;
- Tesoura
- Corda de varal, cordoalha, barbante ou arame
- Para os que optarem por cordoalhas ou arames, serão necessárias duas arruelas por garrafa PET
- Terra
- Muda de planta

// MODO DE FAZER

Corte a garrafa PET, como na foto abaixo.


Para fixar as garrafas, devemos fazer dois furos no fundo da garrafa e dois na parte superior da garrafa. 

Dá pra entender direitinho olhando bem a foto acima. Além dos furinhos para passar a corda, é necessário um pequeno furo no fundo da garrafa. A água usada para regar a muda precisa escoar.

Depois disso, passe a corda por um furo e puxe pelo outro.

Muitas pessoas nos perguntaram como fazer para as garrafas não “escorregarem” pela corda (ou barbante, ou cordoalha). Obrigado pela colaboração e participação. Pensando nisso, elaboramos dois desenhos, com duas sugestões.

- Para quem usar corda de varal ou barbante:


- Para quem usar cordoalha ou arame:


Depois, basta esticar e fixar a corda na parede.


Esse modo de fazer pode ser melhorado, ok? É apenas um resumão! Fiquem a vontade para fazer qualquer alteração.

Fonte: rosenbaum.com.br

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

18 idéias para decorar com espelho

Os espelhos são um elemento decorativo verdadeiramente multifuncional – com ou sem moldura.


Sozinhos ou em grupo, modernos ou vintage, não só reflectem aquilo que se passa à nossa volta, como aumentam visualmente um espaço, emprestando-lhe ainda um toque de beleza.

- Os espelhos podem saltar dos limites das suas molduras e serem colados de forma a forrar uma parede inteira ou um pilar. Uma ideia original que pode substituir, por exemplo, uma simples pintura ou a aplicação de papel de parede. 

- Pousar um enorme espelho no chão, simplesmente encostado a uma parede, cria um efeito imponente em qualquer espaço e acaba por elevar o próprio espelho a objecto de arte e de apreciação. Outra vantagem? Pode ser fácil e rapidamente transportado para outro local… perfeito para aqueles dias em que apetece redecorar.

- Nada mais wow do que duplicar o efeito dos espelhos, ou seja, pendurar dois espelhos idênticos lado a lado sobre a mesa do hall de entrada, a cómoda do quarto, ou do lavatório da casa de banho. Para um look mais descontraído, opte por dois modelos diferentes.

- Utilize um espelho com uma moldura espectacular para tapar algum aparelho pouco utilizado ou para esconder as imperfeições das paredes.

- Um espelho vintage, moderno ou com uma moldura dramática pode servir, na perfeição, como cabeceira de cama. Basta desviar a cama e encostar; se ficar muito baixo, coloque-o sobre um banco em madeira, por exemplo. Em alternativa, pode também pendurar o espelho por de trás da cama.

- Expor numa cómoda, toucador ou consola um conjunto de espelhos de mão ou com pequenos pés é uma maneira elegante de reunir e exibir uma bela colecção de espelhos.

- Para além de ser muito dramático, afixar um espelho no tecto de uma divisão é uma excelente opção para espaços pequenos, ou seja, vai contribuir para que pareçam maiores do que são na realidade.

- Um espelho com uma moldura invulgar pode servir de foco central num determinado ambiente, assumindo ainda o papel de delimitação de um pequeno recanto.

- Não restrinja a decoração com espelhos a modelos exclusivamente verticais – pegue nesse mesmo espelho e experimente expor ou pendurá-lo horizontalmente. A diferença pode ser colossal…

- Disposto numa parede inteira, um conjunto de espelhos exactamente iguais podem formar uma exposição de arte gráfica muito interessante; enquanto um conjunto de espelhos completamente distintos, criará um ambiente mais artístico ou eclético.

- Utilize um espelho de grandes dimensões para emoldurar uma cena real, ou seja, coloque-o de frente para um ambiente de forma a que a sua reflexão pareça um quadro quando se estiver a olhar directamente para o espelho.

- Aplique um espelho no fundo (e até dos lados) de uma lareira inutilizada para potenciar a iluminação e o espaço de qualquer sala de estar ou de jantar. Para um toque aconchegante e romântico, coloque várias velas à sua frente e acenda-as!

- Colados a portas ou armários, os espelhos podem apresentar-se como um apontamento decorativo surpreendente e, ao mesmo tempo, permitem poupar espaço.

- Em vez de pendurar mais um quadro sobre a lareira, porque não experimentar um espelho ou vários?

- Forre um dos lados da porta do duche com um espelho – para além de ampliar instantaneamente qualquer casa de banho, ganha um pouco de privacidade e ainda um local para se ver enquanto se arranja.

- Provavelmente o último local onde pensaria exibir um espelho seria numa cozinha! Porque não? Pendurado horizontalmente irá dar uma nova vida a uma velha cozinha e é ainda uma excelente maneira de tapar azulejos que já cansam.

- Para criar um centro de mesa dramático e elegante, deite um espelho estreito a meio da mesa e disponha pequenos vasos com flores sobre o mesmo. Pode conseguir o mesmo efeito com um espelho de menores dimensões ou com vários pequenos espelhos alinhados. 

- Crie a sensação de existir mais uma janela num qualquer espaço ao pendurar um espelho directamente em frente a uma janela existente – é ainda um bom truque para reflectir o exterior no interior.

Fonte: eudecoro.com

Quero construir uma piscina em casa -por onde devo começar?


Como as piscinas são geralmente externas, o inverno é uma boa época para construí-las (especialmente na região sul e sudeste do Brasil), visto que chove menos e assim as obras tendem a ser finalizadas mais rapidamente. Então, se você está pensando em construir uma piscina, essa é a hora!

Componentes de uma piscina

Existem muitos tipos diferentes de piscina, assim como forma de executá-las. No entanto, podemos, grosso modo, dividir os componentes de uma piscina em alguns itens, de forma a facilitar o entendimento de como elas funcionam. Esses componentes são a estrutura, a impermeabilização, o revestimento, e a filtragem.

Estrutura da Piscina

Como a piscina é estruturada? Existem diferentes sistemas, mas os mais comuns no Brasil são os de alvenaria estrutural, concreto armado, e os pré-moldados, como as piscinas de fibra de vidro.

É importante entender que, seja qual for o sistema adotado, uma piscina é uma construção, assim como um cômodo da sua casa. O fato de estar enterrada não facilita a construção, mas, sim, complica, porque vazia a piscina tem que suportar a pressão da terra ao redor, como uma espécie de subsolo raso.

As construídas são as piscinas mais tradicionais, e englobam desde uma residencial até as de clubes. 

Todos os formatos, profundidades e ideias podem ser executadas com um bom projeto de arquitetura e engenharia. O sistema é realizado por escavação, que pode ser feita manualmente ou com máquinas apropriadas (se o espaço permitir), e depois a estrutura é montada. A definição da estrutura, se toda de concreto armado, alvenaria estrutural ou outro método, dependerá do tipo de projeto e das decisões do cálculo da engenharia.

As piscinas de fibra nada mais são do que sistemas pré-moldados, que já vêm prontos e se auto-sustentam. A piscina de fibra é muito utilizada porque tende a ser mais barata e de rápida execução, mas o comprador está limitado aos modelos criados pelos fabricantes; o tanque terá acabamento de fibra de vidro, e geralmente será um pouco mais raso do que o dos outros sistemas. Sua execução também exige uma escavação (manual ou mecânica); a seguir prepara-se uma base de concreto sobre a qual o tanque é apoiado. Parte da terra retirada na escavação é utilizada para preencher os vãos laterais depois de colocado o tanque de fibra -e assim, rapidamente. a piscina está pronta para o uso.

Impermeabilização da piscina

No caso das piscinas de fibra de vidro, elas já vêm impermeabilizadas, ou seja, a água de dentro da piscina só vazará se houver algum furo no tanque, ou vice versa (dependendo da situação, pode acontecer de a água do solo penetrar no tanque).

Já as piscinas construídas (não importa se de concreto, de alvenaria armada ou de outros sistemas menos utilizados), devem ser impermeabilizadas. Essa impermeabilização é similar à de uma laje de cobertura, e existem diversas maneiras e produtos diferentes para realizá-la. As formas mais comuns são com o uso de manta asfáltica ou pintura impermeabilizante.

É muito importante que exista uma camada protetora da impermeabilização, visto que esta tenha sido realizada corretamente, assim como um revestimento final. Isso proporciona uma vida longa para sua piscina, e evita vazamentos e problemas futuros.

Revestimentos

Existem diversas opções de revestimentos para piscinas. No caso das piscinas pré-moldadas, a própria fibra de vidro do tanque já cumpre esse papel. Mas a piscina pode ser revestida com pedras, azulejos, pastilhas cerâmicas (esmaltadas ou não), tesselas de vidro, mosaico, e uma série de outros acabamentos, quase como as áreas molhadas (banheiro e cozinha) de uma residência.

Trataremos mais profundamente dos revestimentos em um dos próximos artigos, mas é interessante salientar que existem sistemas em que o revestimento vinílico assume a função de impermeabilização, facilitando a instalação.

Ao pensar nos revestimentos da piscina, deve-se considerar sempre o acabamento de quina (encontro entre o revestimento da piscina e da borda da piscina), revestimento da borda da piscina, e arredores.

Podem ser utilizadas pedras, materiais atérmicos, decks de madeira, fulget e muitas outras possibilidades interessantes.

Filtragem

Seja qual for o tipo de construção, as piscinas precisam ter um sistema de filtragem, e eles são todos muito similares conceitualmente. Existem, é claro, diversos fabricantes e produtos diferentes, mas o raciocínio é sempre parecido.

A piscina deve ter um ralo de fundo e um sistema que mantenha a água circulando. Para isso é necessário uma bomba de água e um sistema de filtragem (os mais comuns são os filtros de areia, mas existem variações). As dimensões da bomba e do filtro têm relação direta com o volume de água da piscina, e uma loja de equipamentos pode facilmente calcular qual equipamento é o ideal.

A bomba faz com que a água circule pelos retornos, aqueles bocais localizados nas paredes da piscina.

Eles ficam posicionados de forma a fazer a água circular em direção ao ralo de fundo, que a envia para o filtro, onde ela é tratada e retorna para o tanque.

O sistema básico de uma piscina precisa desses componentes. Mas existem muitos outros acessórios que podem fazer parte desse conjunto, como o skimmer (um aparelho instalado na borda da piscina que ajuda a manter a superfície limpa), aquecedores (de diversos tipos), filtro de ozônio (para evitar o cloro), iluminação, e outros.

Esses elementos compõem a parte hidráulica da piscina e são ligados por tubulação apropriada, geralmente feita com tubos de PVC marrom. Além do sistema de filtragem, a piscina deve ser tratada periodicamente com os produtos químicos recomendados, geralmente algicida e cloro; também deve ser feita a medição frequente do pH da água.

Ao planejar sua piscina, tenha em mente o sistema construtivo, os revestimentos e a área do entorno, como o solário, o paisagismo, o apoio. Não pense apenas em uma piscina colocada no centro do terreno, mas, sim, como ela se relaciona com o jardim, com as construções e, especialmente, com o sol, de forma que fique sempre bastante ensolarada.

No caso das piscinas de fibra de vidro, pesquise muito antes de decidir. Já para as piscinas construídas, vale muito a pena discutir bastante o projeto, considerar profundidades diferentes, apoios, pequenas praias, decks molhados e até espaços para hidromassagem. Faça um bom projeto e aproveite o verão!

Fonte: casaeimoveis.com.br

domingo, 28 de agosto de 2011

Além de concreto e alvenaria, quais outros tipos de sistemas estruturais posso usar?


Os sistemas de frame, muito comuns nos Estados Unidos há 200 anos, têm surgido no Brasil com mais força na última década por conta do aumento da demanda na área de construção, aliado à necessidade de métodos mais rápidos de execução das obras, além do próprio custo de mão de obra, que está mais caro.

Os sistemas de frame, podem ser de diversos materiais, sendo os mais comuns a madeira (wood frame) e o metal (steel frame). Haviam sido introduzidos no sul do Brasil há décadas pelos imigrantes, e em alguns locais dessa região ainda é possível encontrar casas antigas erguidas com frame de madeira, embora os exemplos sejam relativamente raros.

Mas o que é o sistema steel frame?

O steel frame quer dizer, em tradução livre e literal, “trama metálica”. Uma descrição simplificada e generalista desse tipo de sistema seria o de um esqueleto metálico, com pilares e vigas em perfil I (ou outras variações) que suportam lajes e fechamentos anexados a ele. Algo muito similar a uma estrutura metálica em forma de gaiola. O sistema steel frame literal, com seções grandes de colunas e vigas, pode ser usado para erguer arranha céus. 

Light steel frame

No Brasil, quando alguém comenta que vai construir com sistema steel frame, geralmente está falando do light steel frame, o LSF (estrutura de aço leve, na sigla em inglês). O principio é o mesmo do steel frame, mas com perfis muito mais delgados, leves e fáceis de trabalhar, com aspecto bastante parecido com o sistema de fechamento drywall, que pode ser considerado uma espécie de sistema-irmão.

O LSF é composto por perfis leves de aço galvanizado dobrados a frio. Esses perfis são unidos de forma a criar a “gaiola”, ou seja, o frame, que pode ser estrutural ou não, dependendo do projeto. Uma vez montada a estrutura com o steel frame (que, por ser um sistema industrializado, é realizada por empresas especializadas e tende a ser surpreendentemente rápida), uma série de componentes é anexada, como o mencionado drywall, placas ou mantas de material de isolamento térmico e acústico, impermeabilização, telhado e etc. Além desses sistemas, que tendem a ser muito mais racionalizados, se utilizam os outros, comuns de uma construção, como hidráulica, elétrica, caixilharia, etc.

O sistema LSF usualmente tem como limite o número de sete ou oito pavimentos de altura, tornando-se a partir daí, impraticável e voltando a ser um sistema steel frame, com perfis mais pesados, e concepção similar à de uma estrutura metálica robusta.

Construção rápida e limpa

Além da velocidade de execução (uma das maiores vantagens do sistema), é importante considerar que todos os materiais e componentes a serem aplicados quando se opta pelo LSF tendem a ser industrializados (e já existem opções integralmente feitas no Brasil) e, portanto, mais racionais e ecológicas. Existe, com o uso desse sistema, uma enorme diminuição no entulho e desperdício gerados em obra em comparação ao convencional utilizado no Brasil, que emprega alvenaria e estrutura de concreto, o que também é um aspecto adequado.

O LSF é bastante versátil e interessante. Provavelmente irá se espalhar com crescente força nos próximos anos pelo país, se o boom da construção civil continuar. O problema de aceitação do sistema pelo cliente final consiste apenas em questões culturais, como, por exemplo, o desejo de ter uma parede de “tijolinhos sólidos”, muito comum no interior de São Paulo.

Se pensado desde o principio do projeto, o light steel frame é capaz de realizar obras com custo razoável e execução rápida, sem qualquer prejuízo de qualidade ou arquitetura.

Fonte: casaeimoveis.uol.com

sábado, 27 de agosto de 2011

Cimento Brasileiro é Ecológico

A indústria de cimento no Brasil emite menos gás carbônico (CO2) na atmosfera se comparada à média mundial. Enquanto as empresas brasileiras despejam na atmosfera 659 quilos (kg) de CO2 por tonelada (t) de cimento, a emissão mundial fica entre 800 kg e 880 kg de CO2/t. “Nossas cimenteiras são modernas e tem um consumo de energia baixo comparado com os outros países”, descreve o engenheiro José Antonio Ribeiro de Lima. Em seu estudo realizado na Escola Politécnica (Poli), ele aponta que as emissões menores em relação ao resto do mundo vem desde a década de 1990.

Mas, segundo o pesquisador, a emissão nacional no setor pode e precisa diminuir ainda mais. Segundo Lima, a recomendação de diminuição se justifica, já que a meta mundial é saber quanto os países podem reduzir percentualmente de emissão do gás. Desse modo, em países como a Índia e a China, que emitem muito CO2 e não possuem uma indústria cimenteira moderna como a do Brasil, a substituição das plantas antigas pode levar a resultados percentuais maiores do que no Brasil.

“O principal componente do cimento, o clínquer, tem alta emissão devido à grande participação do calcário em sua produção, pois parte do calcário se transforma em CO2″, descreve Lima. Ele explica que a substituição deste material é difícil por ausência de materiais substitutos á altura, porque ele é barato e abundante na natureza.

O cimento é uma mistura de clínquer e adições e, no Brasil, o alto teor de adições leva à redução da emissão total de CO2. Tal medida começou a ser feita no país a partir da décadade 1980, cujos resultados se observaram na década de 1990. “A indústria nacional usa alto teor de adições, como a escória de alto forno, que é um resíduo da indústria siderúrgica”, comenta o engenheiro.

No estudo, a quantidade de CO2 emitido pelas cimenteiras nacionais foi estimado com base no número de cimento produzido nos últimos anos pelas indústrias do ramo, conforme disponibilizado pelo Sindicato Nacional da Indústria do Cimento (SNIC) .

Possibilidades de redução

A pesquisa fez parte da tese de doutorado do engenheiro, que foi orientada pelo professor Vanderley Moacyr John, do Departamento de Engenharia Civil da Poli.Lima estimou a emissão no cimento nacional e analisou formas de redução. Em seguida, estudou a aplicação do cimento em concreto, para avaliar como fatores específicos deste uso influenciam nas emissões.

Referente à produção de cimento, a pesquisa considerou que uma das possíveis formas de reduzir a emissão se dá pela utilização de combustíveis alternativos nas cimenteiras. A indústria nacional usa principalmente o coque, produto advindo do petróleo e muito poluente. “Poderiam ser usados combustíveis com emissão zero. Como? Com o uso de biomassa na forma resíduos de madeira, resíduos da produção de cana, ou na forma de madeira plantada, que pode ser cara”, exemplifica Lima, que acrescenta que, apesar de parecer difícil, tal medida poderia ser estimulada por incentivos ou até mesmo pressão estatal.

Entretanto, o engenheiro enfatiza que não adianta as cimenteiras reduzirem as emissões se, no uso do cimento, houver desperdício. Isso acontece com aplicação de quantidades maiores do que as que são usadas em situações corretas da tecnologia do concreto.

Lima exemplifica: “Por exemplo, para produzir um concreto estrutural com determinada resistência, sem aplicação do conhecimento sobre o assunto e sem equipamentos adequados, é necessário acrescentar mais de 15% de cimento para que o concreto apresente a mesma resistência que concretos bem preparados.” Ele também comenta que, mesmo para concreto bem preparado, há o desperdício na aplicação, pela fração que se perde no piso da obra, por erro nas dimensões das peças estruturais e outros fatores.

O engenheiro acredita que o País precisa de políticas públicas para a boa aplicação do cimento na obra. “Devem ser estimuladas discussões e a busca de soluções, que dificilmente poderão contemplar apenas um aspecto, e aí serão necessários indicadores como os obtidos na pesquisa, para tornar mais claro, para os participantes, do que se está falando, facilitando assim a busca de soluções.”

Fonte: vidasustentavel.net

Parabéns... Corretores... pelo nosso dia.....

Interpretar sonhos...

Criar encantamento...

Partilhar da emoção de muitas famílias...

Essa é a grande vocação do corretor de imóveis.

Nossa atividade vai além de fechar negócios e assinar contratos,

Ela inclui a magia de transformar a imaginação em realidade.

E agir com ética, respeito e dignidade.

E num mercado cada vez mais competitivo, ao romantismo inerente á profissão, agrega-se a profissionalização.

A necessidade de desenvolver habilidades não apenas para fechar contratos, mas para prestar assessoria em todas as etapas da negociação, garantindo tranqüilidade e satisfação.

Um exercício diário de conquistar confianças.

Ser corretor é plantar sementes, criar raízes e frutificar bons resultados.

É transformar sonhos em realidade e caminhar tendo a certeza de estar participando da conquista de uma vida!

Parabéns, corretores pelo seu dia.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Cimento Transparente Ecológico

cimento transparente

Uma empresa de arquitetura da Itália desenvolveu um produto para construção civil transparente, o Cimento transparente permite que a luz solar penetre nos ambientes, transformando as paredes em janelas gigantes e como conseguencia a diminuição no consumo de energia com iluminação.
  
Ele foi chamado de i.light e tem centenas de orifícios minúsculos que permitem a entrada da luz sem comprometer a integridade da estrutura do edifício. Se observados de perto, é possível ver os pequenos burcacos de 2 ou 3 milímetros, mas quem olha de longe tem a impressão que a parede é transparente.

Essa tecnologia já foi testada em um edifício, o pavilhão italiano da World Expo em Xangai, no ano passado. Segundo a Italcementi, empresa que desenvolveu o produto, o uso do cimento perfurado pode economizar a mesma quantidade de energia que é economizada durante o horário de verão na Europa.

No pavilhão italiano da World Expo, 40% da parede de 18 metros de altura foi composta pelo “cimento transparente”. O produto já foi patenteado pela empresa italiana, que afirma não ter planos  
de exportar a inovação para outras partes do mundo a curto prazo.

Fonte: vidasustentavel.net

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Crédito para construir dispara

Como previsto em 2009, o Brasil virou um canteiro de obras. O melhor momento do setor na história do país atraiu os principais bancos que, depois de lançarem ou incrementarem as suas linhas de crédito para imóveis prontos, agora ajudam a colocar mais cimento na massa financiando as construções, tanto para empresas quanto para pessoas físicas. O mercado, praticamente dominado pela Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil, ganhou, neste ano, concorrentes como Santander e Itaú.

O Santander, que já tinha lançado o seu Construção Fácil em São Paulo, anunciou, na última semana, a disponibilidade do produto em 59 cidades mineiras. Foi neste ano também que o Itaú passou a disputar o cliente que quer construir ou reformar o próprio imóvel, com o ConstruShop, que financia até R$ 300 mil, das obras à decoração. O Itaú também criou uma linha de crédito só para reformas, com limite de R$ 50 mil. O Banco do Brasil, que já atuava na área, quer chegar ao final do ano oferecendo crédito imobiliário para todos os públicos. Nos próximos meses, deve passar a operar no financiamento de imóveis do programa Minha Casa Minha Vida para pessoas com renda familiar de até três salários mínimos. Hoje, só a Caixa atua nessa faixa.

O aumento das carteiras para construção é o que mais motiva os bancos. A Caixa espera emprestar R$ 81 bilhões em imóveis neste ano em todo o país, ou seja, R$ 6 bilhões a mais do que em 2010. Desse montante, R$ 72,9 bilhões devem ser destinados à construção. Em Minas, serão R$ 10 bilhões no total, dos quais R$ 9 bilhões vão para os canteiros de obras. O Itaú emprestou R$ 1,155 bilhão para construtoras de janeiro a março deste ano. Nos três meses seguintes, o volume mais que duplicou e atingiu R$ 2,645 bilhões.

"Este é um setor sem vestígio de crise porque, além da economia estável do país nesse momento, o déficit habitacional do Brasil ainda é muito grande", destaca o gerente regional da Caixa, Marisvaldo Araújo Ribeiro.

Ele diz que ainda são poucas as pessoas físicas que procuram financiar a construção, a maioria por falta de informação das opções disponíveis. "Quase ninguém sabe que a Caixa financia o lote e a obra. Tem clientes que passam anos juntando o dinheiro para comprar o terreno e depois solicitam o recurso para a obra", conta. Outro temor percebido pelo gerente é quanto ao gerenciamento da obra.

O ConstruShop, lançado pelo Itaú no início do ano, é destinado a quem quer construir, reformar e até decorar. Trata-se de um cartão ligado à Mastercard que pode ser utilizado em lojas conveniadas à bandeira dos ramos de construção, móveis e decoração.

"Entre os diferenciais desse produto está a possibilidade de o cliente usar o crédito para decorar, comprar móveis (planejados e não planejados)", afirma o diretor do Itau Unibanco, Luiz Veloso.

O cliente tem até seis meses para fazer suas compras. Nesse período, serão cobrados somente os juros das compras realizadas. Após esse prazo, são até 60 meses para pagar. Caso seja necessário um novo limite, o cliente pode contratar outro financiamento e usar o mesmo cartão, que vale por cinco anos.

Outra linha de crédito da instituição pretende atrair 5 milhões de clientes com limite de crédito pré-aprovado de todo o país para custear reformas que custem, no máximo, R$ 50 mil. A primeira parcela pode ser paga em até 90 dias pelo cliente.

O Santander espera atrair clientes com rendas entre R$ 4.000 e R$ 100 mil e clientes da área de Private Bank que tenham aplicações a partir de R$ 3 milhões para o Construção Fácil, que acaba de ser lançado em 59 cidades de Minas Gerais.

A superintendente executiva de Negócios Imobiliários do Santander, Nerian Gussoni, explica que a maior vantagem da nova linha é que o crédito é liberado antecipado e sem a obrigação de ter percentual de obra executado.

"Sabíamos que havia uma demanda, mas fizemos testes e ajustes que atendessem as necessidades levantadas durante a fase piloto do produto", explicou a executiva do banco.

A carteira do crédito imobiliário do banco totalizou R$ 13,9 milhões no primeiro semestre deste ano, montante 34,5% maior em relação a igual período do ano passado.

Fonte : infoimoveis.com.br

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

FGTS eleva recursos da habitação para R$ 28 bi

Para atender a demanda por crédito para financiamento da casa própria para a baixa renda, o conselho curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) decidiu ontem elevar em R$ 7,4 bilhões os recursos destinados à habitação popular, o que inclui o Programa Minha Casa, Minha Vida. Com isso, o orçamento para a habitação popular saltou de R$ 21 bilhões para R$ 28,4 bilhões.

Normalmente, nos meses de agosto, o conselho curador do FGTS costuma fazer uma revisão dos recursos para aplicação da área social. Como a procura por crédito para a compra do imóvel continua aquecida, o conselho resolveu atender o pedido feito pela Caixa Econômica Federal e pelo Ministério das Cidades para ampliar o volume de dinheiro para a habitação popular.

Para o programa Minha Casa, Minha Vida, foram liberados R$ 1,99 bilhão do FGTS no primeiro semestre.

Fonte: infoimoveis.com.br

Aumento da renda e crédito abrem espaço para a classe C no mercado imobiliário

Se o sonho da casa própria era, até 2005, privilégio das classes A e B, hoje esse cenário é uma realidade distante. A ampliação da oferta de linhas de crédito facilitado com juros atraentes e o aumento da renda do brasileiro, registrado nos últimos anos, expandiram a capacidade de consumo da chamada “nova classe C brasileira”. As famílias deste nicho social - que ganham de três a 10 salários mínimos por mês, uma renda que varia entre R$ 1.635,00 e R$ 5.450,00 - somam 92 milhões de pessoas ao alcance da aquisição de novas moradias. Representante da maior fatia nacional, a classe C ganhou, nos últimos sete anos, 39,5 milhões novos integrantes, um aumento de 46,57%, de acordo com estudos divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). 

Mesmo diante de constante mobilidade social, a nova classe média brasileira ainda enfrenta obstáculos para conscientizar-se da capacidade de aquisição de casa própria que vem conquistando ao longo dos anos. De acordo com Luiz Rodrigo Castro Santos, gerente regional da Fernandez Mera Negócios Imobiliários do Estado do Paraná, é necessário esforço do setor - que compreende imobiliárias, construtoras, incorporadoras e agentes financeiros - para incitar a divulgação dos benefícios angariados pelos lares brasileiros. 

“Hoje, essas famílias têm bolso de classe C, mas cabeça de classe D. Muitos compradores ficam apavorados porque perderam imóveis quando havia sistemas financeiros com prestações que aumentavam com o passar dos meses”, explica. “Gerações novas também fazem parte da classe média, ingresso facilitado por inúmeros fatores, como melhor escolaridade, mais interatividade e conhecimento multimídia” avalia Castro Santos. 

Mercado imobiliário de portas abertas

Atualmente, o setor imobiliário oferece créditos mais longos e mais baratos para quem quer dar adeus ao aluguel e começar a investir no sonho da casa própria. E compradores “relativamente jovens” - na faixa de 30 anos - são ainda mais beneficiados porque a tendência é ganhar mais profissionalmente e, ao mesmo tempo, arcar com menores prestações de acordo com o abatimento das parcelas. 

O consumidor conta com um prazo de até 30 anos para pagar pela casa própria, com apenas 8% de juros ao ano mais TR, que resulta em uma média de 10% de juros. “Existem linhas de financiamentos para todas as classes. É importante analisar onde o cliente se enquadra, a partir da análise de um bom profissional do setor que possa direcioná-lo de acordo com sua realidade financeira”, afirma Castro Santos. 

O perfil de produtos imobiliários com maior procura pela nova classe C brasileira abrange grandes condomínios que reúnem, em média, 300 apartamentos. Cada unidade tem dois ou três quartos em uma área de 60 a 70 metros quadrados, cujo custo varia de R$160 a R$200 mil. Os imóveis também agregam valores para esse tipo de público, como vaga de garagem e grande quantidade de itens de lazer: salão de festas, academia, espaço pra crianças e quadras de esportes. “É importante lembrar que as moradias oferecem muita segurança, pois os compradores saem de casas isoladas para viver em grandes condomínios”, finaliza. 

Fonte: Literal Link Comunicação Integrada

terça-feira, 23 de agosto de 2011

O mercado imobiliário e o Social Commerce

Seu avô não acreditaria nos dados que vamos apresentar durante este post. Seu pai pode ter a chance de ver esta nova tendência do mercado em prática, enquanto você utilizará desta nova ferramenta para poder fazer as escolhas desde o conforto do seu lar. O que será que vem por aí de tão interessante?

O avanço nos estudos e desenvolvimento de plataformas para proporcionar cada vez mais interações nas redes sociais, está facilitando também o aprimoramento de uma nova vertente do comércio eletrônico: o “social commerce” – venda e comercialização de produtos em redes sociais.

Segundo dados da comScore, empresa de pesquisas especializada no comportamento digital, 52% dos internautas brasileiros visitaram o Facebook em junho, enquanto o Twitter teve 27% de participação. Dados como estes só demonstram o grande potencial do país na utilização de novas ferramentas e maneiras de se utilizar este espaço social para vender, anunciar e comercializar produtos para determinado público que se encaixa em seu perfil.

Case de Sucesso

No setor imobiliário já presenciamos alguns exemplos de que é possível comercializar imóveis nestes ambientes de relacionamento online. Em 2009, no boom gerado pela chegada do twitter no país, a construtora e incorporadora Tecnisa saiu na frente, vendendo um apartamento no valor de 500 mil reais para um cliente – operação que foi considerada como uma das vendas mais caras do mundo feitas via twitter. A mesma empresa também utiliza hoje o Facebook para vender os imóveis de seu catálogo, através de sua página oficial.

Relacionamento e recomendações

Enquanto ainda estamos na fase de desenvolvimento e preparação do setor para atuação no “social commerce”, empresas investem no relacionamento e na produção de conteúdo para atrair cada vez mais o maior número de “evangelizadores” de sua marca nas redes sociais. É crescente o número de empresas que já se relacionam com seus públicos nestes ambientes, e este pode ser um grande investimento para resultados posteriores em vendas e em fidelização da marca.

Seu avô, acostumado com os tradicionais anúncios em janelas de imóveis, se surpreenderia quando você dissesse que comprou seu apartamento pelo Facebook? Isto já é uma realidade!

Fonte: Viva Real - Portal Imobiliário

Jardim feito para o frio

 

Quando a temperatura do termômetro cai, o jardim é mais uma alternativa para os moradores curtirem esta casa em Campinas, interior de São Paulo.

Para aquecer a área, um fogo de chão foi instalado em uma das extremidades do jardim. Lá, o paisagista Alexandre Furcolin incluiu dois bancos de pínus de reflorestamento e tumbérgia-azul-arbustiva logo atrás, como um encosto.

Fonte: revistacasaejardim.com.br

Preservar o patrimônio e a cidade é lucrativo

Manutenção preventiva e posturas cidadãs promovem economia doméstica e qualidade no meio urbano

Cuidar do lar
A manutenção preventiva evita gastos muito mais elevados

Nos recentes períodos marcados por fortes chuvas, moradores em condomínios e casas individuais se viram às voltas com problemas de vazamentos em telhados, para-raios ineficientes, enxurradas à porta de casa. Antes que as chuvas voltem a cair pesado, duas atitudes são fundamentais: realizar manutenção preventiva, especialmente em telhados; e rever posturas no tratamento dispensado à destinação dos “entulhos” domésticos.

Hora de rever, por exemplo, o conserto emergencial aplicado ao telhado. Não se iluda: o conserto que não foi além de “gambiarra” porque as chuvas impediam, não evitará que os problemas com vazamentos voltem a ocorrer. Rever a solução emergencial é indispensável e urgente, tanto para evitar vazamentos, como para resolver encanamentos entupidos.

Responsabilidades - No caso de condomínios, o síndico é o responsável pelos serviços de prevenção e proteção da estrutura predial, e também a contratação da empresa de manutenção. Ele terá que decidir qual é a alternativa mais eficiente e com melhor custo-benefício para os moradores.

Conforme orienta a Administradora ORG, nos condomínios ou casas é importante levar em conta que as calhas, rufos metálicos e antenas de televisão devem ser ligados diretamente aos para-raios. O trabalho de prevenção tem que observar também o aterramento do fio, evitando danos a equipamentos eletroeletrônicos.

Moradores, proprietários ou inquilinos, orienta a ORG, devem fazer periodicamente uma revisão no sistema de calhas, telhado, para-raios, ralos e outros, para não serem pegos de surpresa. O ideal é uma inspeção periódica, que deve ser feita o ano inteiro e evita gastos elevados, fatalmente assumidos quando o problema se agrava.

Pontos frágeis - “Os para-raios precisam de inspeção anual, enquanto o desentupimento das calhas é garantido com limpeza periódica. A rede de esgoto deve passar por revisão. Resto de alimentos, gordura, pano, plástico, papel, entre outros, podem entupir a rede. Para evitar refluxo de dejetos, moradores devem evitar o lançamento desses artigos em vasos sanitário, ralos e pias”, recomenda o diretor da ORG, João Carlos Jimenez Horta.

Horta comenta que, em relação aos telhados de condomínios, é comum em épocas de chuvas e ventos fortes ocorrerem vazamentos de água nas coberturas. “Isto se dá devido a telhas quebradas ou fora de posição, problema de fácil solução. Também, é necessário que os sistemas de escoamento, incluindo os ralos, estejam desobstruídos, para que suportem grandes volumes de água. Com este cuidado, ficam eliminados os riscos de inundação nas áreas comuns do térreo, ou até mesmo na garagem”, diz o dirigente.

Horta recomenda ainda que, nos condomínios, é importante prestar atenção aos geradores. “A instalação de equipamentos de geração de energia elétrica evita transtornos de segurança em relação ao sistema interno de televisão, bombeamento de água para caixas superiores e funcionamento de elevadores”, alerta.

Postura cidadã - Ressaltando que a manutenção preventiva evita gastos muito mais elevados, quando o problema se manifesta em seu auge, Horta lembra que os cuidados para evitar transtornos em épocas de chuva devem ser estendidos ao comportamento comunitário.

“Infelizmente, ainda persiste o hábito de jogar lixo nas ruas, o que é infalível para colaborar com o entupimento de bueiros e bocas-de-lobo. Este comportamento deve ser evitado, assim como o acúmulo indiscriminado de garrafas, latas e pneus, que retêm a água da chuva e são fontes de proliferação do mosquito causador da dengue”, finaliza João Carlos Jimenez Horta, diretor da administradora condominial ORG, que atua na região do bairro Tucuruvi, Zona Leste da cidade de São Paulo.

Fonte: Exame.com

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Jovens lideram compra da casa própria, aponta a Caixa Econômica

Estudo desenvolvido pela Caixa Econômica Federal mostra que o perfil de quem investe em imóvel no Brasil mudou. Jovens com até 30 anos encabeçam o ranking dos financiamentos da casa própria. Nos últimos dez anos, a CAIXA registrou 1.040.000 empréstimos habitacionais feitos por pessoas nessa faixa etária.

Em 1997, brasileiros entre 31 e 40 anos eram responsáveis por 44% dos financiamentos. A partir de 2002, esse cenário começou a mudar. Jovens com até 30 anos passaram a investir na compra de imóveis e a quantidade de empréstimos fechou o ano com 35% dos contratos.

A virada aconteceu a partir de 2003 e se consolidou no ano passado, quando os jovens mutuários passaram a ser responsáveis por 36% do total de financiamentos imobiliários feitos na CAIXA.

A distribuição dos contratos mostra que 55% dos financiamentos são de imóveis na planta, 15% de imóveis novos e 30% de imóveis usados. O prazo médio dos empréstimos é de 144 meses.

Fonte: infoimoveis.com.br

domingo, 21 de agosto de 2011

Impermeabilização pode evitar gastos desnecessários com imóvel

A impermeabilização pode evitar gastos desnecessários com a reforma de um imóvel, segundo alerta o mestre em engenharia civil, Marcos Storte.

De acordo com ele, os gastos decorrentes da má impermeabilização ou mesmo da ausência dela podem superar 10% do valor total de uma construção, enquanto que os custos previstos com a impermeabilização ficam em torno de 1% a 3% do orçamento da obra.

“Tentamos chamar a atenção dos usuários para as vantagens que podem ser obtidas ao investirem num sistema eficiente de estanqueidade em suas obras, evitando uma série de problemas que podem afetar lajes, paredes, estruturas de piscinas, reservatórios de água, garagens, floreiras e terraços”, diz.

Empreendimentos

Para quem não vai construir a casa própria e sim comprar um imóvel lançado por uma construtora, a impermeabilização já deve estar prevista na construção, sobretudo se ela ocorrer após março de 2012.

Isso porque, após esta data, está prevista a entrada em vigor da NBR 15.575 da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), que prevê, entre outras coisas, desempenho mínimo para atender às necessidades do dia a dia das pessoas e as boas práticas nos projetos, tornando assim os empreendimentos mais adequados ao uso e à manutenção.

Assim, questões como acústica e conforto térmico em edifícios residenciais, entre outras necessidades dos usuários e que envolvam sistemas como as instalações hidrossanitárias, estruturas, pisos, fachadas e coberturas, terão de atender obrigatoriamente a um nível mínimo de desempenho de vida útil e prazos de garantias, por exemplo.

Fonte: infoimoveis.com.br

sábado, 20 de agosto de 2011

Copa do Mundo e Olimpíadas movimentam mercado imobiliário

Eventos esportivos fazem com que as capitais, escolhidas como sede do mundial no país, invistam em infraestrutura e melhorias. Isso atrai novos compradores de imóveis.

Copa do Mundo, Jogos olímpicos. Eventos esportivos também mexem com o mercado imobiliário brasileiro, mas a crise mundial também. Advogado e empresário, Wesley José Ferreira, pisou em Cuiabá, pela primeira vez, em 1998. Nasceu no interior de São Paulo, mas decidiu que seguiria a carreira de advogado na capital de Mato Grosso.

"Nós viemos pra cá juntamente com o desenvolvimento do estado, aprimoramento do agronegócio, nós viemos trabalhar. Cheguei com R$ 600 emprestados no estado", fala o advogado.

Em duas semanas, estava trabalhando. Em um mês, pagou sua dívida. Treze anos depois, Wesley não tem do que reclamar. Dificilmente se eu tivesse ficado no interior de São Paulo eu teria experimentado esse crescimento que experimentamos aqui, fala Wesley.

O que puxou a economia no Centro-Oeste foi a forte expansão do agronegócio. Em 20 anos, a produção na região só faz aumentar. Na safra dos anos 90 e 91, foram 13 milhões de toneladas produzidas. A previsão para a safra deste ano é de 55 milhões: cinco vezes mais.

As pessoas vieram para abrir a fronteira agrícola e hoje esses migrantes já estão em outro estágio econômico e até de vida e obviamente isso repercute no mercado imobiliário, diz o dono de construtora, Júlio César.

Neste momento, 63 prédios e 19 condomínios de casas estão sendo construídos em Cuiabá. O advogado Wesley não deixou a oportunidade escapar. Virou empresário, comprou duas construtoras e não se arrepende.

Até me sinto confortável para dizer, eu ganho mais dinheiro hoje com a construção civil.

A região Centro-Oeste não para de crescer e isso mexe com o mercado imobiliário do local. Há vários motivos para isso. Em Mato Grosso um dos principais é a Copa de 2014. Cuiabá foi escolhida uma das sedes do mundial e é claro que todo turista que for para a cidade vai querer conhecer a paisagem da Chapada dos Guimarães, que fica apenas a 60 quilômetros de Cuiabá.

"Vamos receber até a Copa de 2014 investimento de Governo Federal e do governo estadual aproximadamente quase R$ 50 milhões. Tenho certeza que a Chapada vai ser outra depois desse grande evento", diz o vice-prefeito da Chapada dos Guimarães, Elias Santos.

As mudanças estão na cara. Muitas obras de infraestrutura já começaram a ser feitas. A estimativa é dobrar o número de visitantes no ano da Copa. A prefeitura acredita que vai receber 250 mil turistas.

"A Copa realmente foi um benefício muito grande para o município de Chapada dos Guimarães", afirma o vice-prefeito.

O Rio de Janeiro também está bem no jogo. Um prédio que fica na zona oeste do Rio, região que vai receber muitos investimentos para os jogos olímpicos, fica na frente onde vai passar a Transoeste, uma das três importantes obras viárias para melhorar o trânsito na cidade durante esses eventos esportivos.

O morador do local ainda pode ter a sorte de ver uma delegação de atletas passando embaixo da janela dele. Conclusão: todos os apartamentos já foram vendidos.

Manaus também será uma das sedes da Copa de 2014 e parece uma cidade em reforma. São obras de infraestrutura, mobilidade urbana, saneamento.

"Os empresários da região aproveitam o momento. Tudo isso acaba possibilitando também o lançamento dos empreendimentos, nessas áreas das cidades onde gozam dessa infraestrutura", diz Newton Veras, da comissão de indústria mobiliária do Sinduscom.

O Brasil tem cada vez menos casas e mais prédios, é um país que está se verticalizando. Hoje, um em cada dez brasileiros mora num apartamento e Porto Alegre é um exemplo disso. É muito comum ver na cidade casas sendo demolidas para dar lugar a edifícios.

"Sou a favor da verticalização e sou a favor da determinação de algumas áreas que isso não pode acontecer. Existem aqueles que não querem prédios altos, quando a verticalização, ou seja, fazer prédio de 10, 15 e 20 andares traz uma economia enorme", declara o presidente do Secovi-RS, Moacir Schukster.

Fonte: infoimoveis.com.br

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Setor imobiliário vive momento de estabilidade

O setor imobiliário brasileiro vive momento de "extrema estabilidade", com recordes de expansão ano a ano, e mais possibilidades se abrem para o futuro, em que pese a "suposta incapacidade" de a caderneta de poupança continuar a sustentar o avanço dos financiamentos do setor, avalia o diretor de Habitação e Infraestrutura da Caixa Econômica Federal, Teotônio Costa Resende.

Ao participar ontem, 08, do Seminário de Crédito Imobiliário e Securitização, organizado pela Central de Custódia e Liquidação Financeira de Títulos (Setip), no auditório da Caixa, em Brasília, ele ressaltou que o Brasil é um dos poucos países do mundo em que os financiamentos imobiliários são sustentados por recursos direcionados. Para o setor continuar a crescer "vamos ter que buscar alternativas de crédito no mercado, a exemplo do que fazem outros países", disse.

Na opinião de Resende, o refinanciamento pode ser bom negócio para os bancos, desde que seja só até o valor do imóvel. "Acima disso é um risco", disse, ao lembrar o que ocorreu nos Estados Unidos, em 2007, com os derivativos de créditos refinanciados com valores muito altos. Dentro do limite de 100% ele acha, inclusive, que até os correspondentes bancários podem ser usados como "braço operacional" para o refinanciamento.

Incentivo

Quem também se manifestou favorável à busca de novas fontes de financiamento para o setor foi o diretor executivo da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), Filipe Pontual. Ele acha que o uso dos certificados de recebíveis imobiliários (CRI) e de letras de crédito imobiliário (LCI) devem ser incentivados, juntamente com mais investimentos em qualificação profissional para levar sempre "mais credibilidade" para o setor.

Segundo Pontual, o setor imobiliário no País vive um "momento muito saudável".

"Basta ver alguns números sobre o crescimento do setor, que movimentou R$ 3 bilhões em 2004, e de lá para cá evoluiu fortemente, a ponto de contabilizar investimentos de R$ 56,2 bilhões no ano passado", afirmou Pontual. E o melhor, de acordo com ele, com nível de inadimplência muito baixo, de apenas 2,06% em 2010, contra níveis ao redor de 11% em 2003 e 2004.

Fonte: infoimoveis.com.br

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Recorde de vendas faz setor de imóveis ampliar projeções

Com uma alta de 38,7%, a indústria da construção civil movimentou no primeiro semestre do ano US$ 305,8 bilhões entre construções comerciais, residenciais e industriais, ante os seis primeiros meses de 2010. Houve, no segundo trimestre do ano, casos de empresas que contabilizaram recorde em vendas, o que fez o mercado sair de um cenário mais pessimista, devido ao panorama econômico mundial, que leva as empresas a adotarem um discurso mais cauteloso, para reverem novamente para cima o movimento para 2011. Assim, os rumores sobre uma possível desaceleração na construção civil brasileira, pelo menos por enquanto, acaba de cair por terra.

Os números de crescimento são da consultoria ITC Net, e estão de acordo com a opinião dos organizadores da Feira Internacional da Construção (Feicon). A previsão do setor é de crescer 8,6% este ano, e passar longe de uma desaceleração, e seguir acima do Produto Interno Bruto (PIB). "Essa ebulição deve resultar em um crescimento 3% acima do PIB", disse Liliane Bortoluci, diretora da Feicon.

Outro termômetro vem do Sindicato da Indústria da Construção no Estado de São Paulo (Sinduscon-SP). Segundo Sergio Watanabe, presidente da entidade, é possível estimar um crescimento de 6%, revisto depois do bom desempenho registrado no segundo trimestre. "Estes dados confirmam o nível de atividade expressivo da construção em 2011, que já havíamos captado pelos números de emprego gerados e movimentação do setor, muito superior a 2010."

Prova concreta do cenário de bons números e perspectiva de crescimento vem da construtora Lopes (Grupo LPS), que bateu neste último trimestre recorde, com um Valor Geral de Vendas (VGV) estimado em R$ 5 bilhões, uma alta de 44%. O grupo, que detém as marcas Lopes, Pronto, Habitcasa e Patrimóvel e LPS Brasil, registrou o lucro líquido de R$ 45,9 milhões entre abril e junho, um crescimento de 72% frente ao mesmo período de 2010.

Para Marcello Leone, diretor de Relações com Investidores do Grupo LPS, o número atingido foi impulsionado não só pelo crescimento da empresa e das estratégias de racionalização de custo e eficiência, mas pelo lucro resultante do recebimento da primeira parcela de bonificação referente ao acordo da CrediPronto, joint venture entre Lopes e Itaú para financiamentos imobiliários, no valor de R$ 30,9 milhões.

No caso da empresa Brookfield, que figura entre as maiores incorporadoras do Brasil, o segundo trimestre do ano gerou crescimento nas vendas de 70,4% em relação ao primeiro trimestre, totalizando R$ 1,1 bilhão. Nos seis primeiros meses do ano, as vendas contratadas atingiram R$ 1,7 bilhão, representando 43% do da estimativa para 2011.

Para este ano, o foco da empresa, de acordo com o presidente do grupo Nicholas Reade está focado na classe média, que representou 54% das vendas nos primeiros seis meses de 2011. "Isso mostra que a estratégia adotada este ano pelo grupo surtiu resultado", diz. Os lançamentos alcançaram o patamar de R$ 746 milhões, o que representa um incremento de 60,1% na comparação com o trimestre anterior.

No primeiro semestre de 2011 a empresa lançou R$ 1,2 bilhão em empreendimentos, um aumento de 8% em relação ao mesmo período do ano passado. Desses lançamentos, 58% foram nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro e 30% na Região Centro-Oeste. "Continuaremos a focar as operações nestas regiões, que correspondem à maior parte do mercado imobiliário brasileiro. Estamos sempre em busca de melhorar a rentabilidade, ao mesmo tempo em que avaliamos constantemente a alocação mais apropriada do nosso capital", diz o presidente da Brookfield Incorporações, Nicholas Reade.

Cuidado

Apesar de positivos os números, na comparação ano a ano, a empresa viu seu lucro líquido do segundo trimestre (de RS 78,2 milhões) cair 42,8% sobre o ganho obtido um ano antes, e por isso reduziu suas projeções de lançamentos. Diferente do que parece, de acordo com Reade, a Brookfield decidiu reduzir a taxa de crescimento de novos lançamentos para "manter a flexibilidade financeira". As estimativas de lançamentos para 2011 caíram de R$ 4,75 bilhões para cerca de R$ 4 bilhões. Para 2012, as projeções de lançamentos passaram de R$ 5,25 bilhões para R$ 4,25 bilhões.

Para Fernando Marceleñas, professor de Macroeconomia da Unip, esse número não afeta o otimismo do mercado de construção brasileiro. "Esse número já é quase 40% maior do que o lançado em 2010, e isso é uma média que não se atinge numa construtora em quase país algum", disse. Para o acadêmico, as empresas fizeram muitas previsões em 2010 que não serão concretizadas, pois o mercado não aguenta tantos lançamentos, "mas isso não é sinal de desacelaração. É preciso inteligência e cautela", disse.

fonte: infoimoveis.com.br

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Como estabelecer se um imóvel na periferia pertence à zona urbana e deve pagar IPTU?


A legislação determina quando uma região é considerada "zona urbana", e é necessária a existência de melhoramentos construídos ou mantidos pelo Poder Público como, por exemplo, abastecimento de água e rede de iluminação pública, entre outros obrigatórios.

Há quem diga que gosta de pagar impostos, pois permitem o desenvolvimento; há quem fuja dos impostos porque são caros ou, segundo muitos, os valores arrecadados são mal usados. Seja como for, são pagamentos “impostos” e, talvez, seria melhor se fossem “voluntários”.

O imposto característico dos imóveis é o IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano), previsto na Constituição Federal e no Código Tributário Nacional. Pago aos municípios, ele decorre da simples existência da propriedade, do “domínio útil”, ou mesmo da posse de um bem imóvel que esteja localizado na zona urbana do município. Imóveis localizados na zona rural não acarretam o pagamento do IPTU.

Mas, às vezes, fica a dúvida se a periferia da cidade é ou não é “zona urbana”, isto é, se o proprietário daquele imóvel deve ou não o IPTU.

A legislação determina quando uma região é considerada “zona urbana”, e essa classificação depende da existência de lei municipal que assim preveja, mas isso não é tudo.

É necessária a existência de melhoramentos construídos ou mantidos pelo Poder Público, sendo obrigatório que existam pelo menos dois, dentre os seguintes benefícios:

1. meio-fio ou calçamento, com canalização de águas pluviais; 

2. abastecimento de água; 

3. sistema de esgotos sanitários; 

4. rede de iluminação pública;

5. escola primária ou posto de saúde a uma distância máxima de três quilômetros do imóvel considerado como estando na zona urbana.

A única exceção a essa regra ocorre se estivermos em uma área urbanizável, ou de expansão urbana, constante de loteamentos aprovados pelos órgãos competentes, desde que exista lei municipal assim definindo o local. Isto é: se existir lei municipal definindo determinada área como urbana, mesmo sem atender aqueles requisitos que foram listados, poderá haver a cobrança do IPTU.

Surgem questões curiosas e é certo, por exemplo, que incide o IPTU sobre uma segunda residência, desde que o imóvel esteja situado em área de expansão urbana.

Em resumo: embora existam algumas poucas exceções previstas em lei, tanto faz qual a destinação econômica do imóvel, o que interessa é saber a sua localização: dentro ou fora da “zona urbana” (com o atendimento daqueles requisitos mencionados) ou da “área de expansão urbana”.

É essa a pesquisa a ser feita para se saber se incidirá o IPTU sobre determinada propriedade, não sendo possível concluir somente com base na aparência do imóvel.

Fonte: uol.com.br

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Construída a partir de dois contêineres, casa de 100 m² custou 40 mil dólares


O arquiteto costarriquenho Benjamin Garcia Saxe tem buscado soluções construtivas ecológicas e de baixo custo para projetar, sem deixar de lado o conforto e o bom design que uma moradia pode e deve ter. A oportunidade veio quando um casal amante dos cavalos, proprietários de um terreno a 20 minutos da capital da Costa Rica, San José, encomendou um projeto que priorizasse a paisagem natural, sem contudo, implicar em um grande investimento.

Reciclar dois contêineres de carga pareceu a maneira mais econômica e racional de colocar em prática os planos dos proprietários, que queriam ter uma casa de campo para passar tempo com seus animais. 

O custo final da casa, US$ 40 mil, é mais baixo que a média dos valores para uma moradia de interesse social na Costa Rica (que gira em torno de US$ 48 mil), que seguramente não têm todas as comodidades encontradas na casa Container de Esperanza.

Longe de ser apenas suportável -como se poderia pensar de uma residencia feita quase que inteiramente de aço- e sim bonita e funcional, a residência tem forte apelo estético, além de ambiental. 

“Explorar novas possibilidades pode trazer resultados impressionantes”, diz o arquiteto Garcia, que completa, “construir com contêineres não é uma novidade”, referindo-se ao fato de que essa já é uma técnica conhecida em países de clima frio como Noruega e Finlândia, onde a oferta da matéria-prima é abundante.

Assentada sobre palafitas de concreto armado e de grande simplicidade estrutural, a casa tem dois dormitórios e área social de layout aberto, onde cozinha e sala de estar compartilham o espaço e a vista das montanhas. A suíte principal tem banheira de hidromassagem em um dos pontos com melhor visão do lote.


Desenho axonométrico mostra a distribuição dos ambientes nos dois contêineres paralelos que compõem a casa. Ao fundo, uma suíte com banheira, e, no centro, estar com cozinha integrada.

É claro que a idéia de reciclagem de contêineres em um lugar com intenso clima tropical requer alguns cuidados técnicos. A primeira providência foi programar aberturas que aumentem a sensação de liberdade e frescor, além de ventilação constante. Localizadas lado a lado, mas não encostadas, as duas caixas têm entre si um espaço coberto e dotado de janelas que proporcionam constante renovação do ar e resfriamento das coberturas. Um sistema de isolamento térmico de classificação industrial cumpre um papel importante no conforto interno, visto que nenhum ar-acondicionado foi instalado na casa.

A dinâmica dos volumes proporcionou uma entrada social e a possibilidade de um terraço privativo para a suíte máster. Toda a especificação das divisões e acabamentos internos -feito com drywall e madeira-, e esquadrias (de alumínio com vidros duplos) foi feita de modo a manter a unidade estética do conjunto.

Fonte: uol.com.br

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

As melhores cores para os ambientes da casa

Belas cores e um ambiente agradável podem modificar o espírito e o ânimo dos moradores de uma residência

Nesta época em que as cores tomam conta da decoração de todos os ambientes da casa, dos móveis à pintura das paredes, é importante tomar cuidado para não carregar o ambiente, e sim se utilizar de tonalidades que tragam o estímulo de boas emoções, harmonia, tranquilidade e ótimas energias.

“O importante mesmo é saber que tipo de sensações se quer transmitir”, diz a arquiteta Vanessa Trad. 

A profissional recomenda utilizar uma coloração diferente para cada ambiente - o branco, por exemplo, que é muito utilizado em cozinhas, tende a dar um ar mais clean, transmitindo calma, mas caso não seja bem utilizado, pode também passar a ideia de frieza e impessoalidade. Para aqueles que querem dar uma cor a mais na sua cozinha e fugir do branco, uma boa dica é o laranja, que tende a estimular o apetite, além de ajudar na criatividade e na comunicação.

Para os quartos infantis, Vanessa indica as cores pastéis, como o verde claro, que tende transmitir equilíbrio e saúde, ou mesmo o azul claro, que remete a serenidade. Para as meninas, o rosa pastel, que estimula emoções positivas. “A cor pode ser um artifício ótimo para reforçar as energias positivas, quando usadas de forma correta, ou provocar uma real diminuição energética, causando irritação e perturbação quando mal empregadas”, esclarece ela.

Uma das cores que se deve tomar cuidado é o vermelho, pois, como se trata de um tom muito vibrante, é perigoso quando utilizado em excesso, ou até mesmo em um ambiente inapropriado pode causar excitação e nervosismo, mas se utilizado com parcimônia, também pode ser muito positivo, já que o vermelho ativa as áreas da autoestima e da prosperidade. “De um modo geral, nos projetos de arquitetura e decoração, buscamos energizar positivamente os ambientes com as cores, de modo a fazer com que o dia a dia de quem vive ou mora ali seja mais calmo, próspero e saudável”, explica a arquiteta.

Para quem não quer se arriscar muito nas misturas de tons, mas quer inovar sem riscos de carregar o ambiente, é interessante utilizar cores neutras para as paredes e móveis, como, por exemplo, o marrom, e apenas alguns objetos mais coloridos, que podem dar vida ao ambiente, deixando-o com um novo aspecto. Os adesivos e os papéis de parede, que são tendências atuais, quadros e molduras, também podem trazer cores discretas aos lugares.

“É importante primeiramente definir o perfil e hábitos da pessoa que irá habitar aquele ambiente, independente de ser jovem, idoso, bebê ou adulto”, orienta a arquiteta. Belas cores e um ambiente agradável podem modificar o espírito e o ânimo dos moradores de uma residência.

Fonte: imovelweb.com.br

Como imprimir um estilo determinado à decoração? O que marca os estilos?

Madeira é a peça-chave na casa de praia, como nesta residência em Trancoso, na Bahia,
com projeto do escritório novaiorquino Sixx Design

Definir um estilo na decoração é um hábito antigo, que já está meio em desuso hoje em dia. As ambientações seguem várias tendências e quanto mais misturado, melhor pode ficar o resultado. Desde que bem feito. Mas escolher um estilo para decorar a casa pode ser uma boa estratégia para não errar. Veja abaixo os principais estilos que podem funcionar na decoração de ambientes e escolha o seu.

Casa de praia

Se você está decorando sua casa de praia, alguns elementos são obrigatórios. Não estou falando de peixinhos, conchas e nada que remeta a embarcações. Temos de fugir do óbvio. Uma casa de praia precisa ser prática, confortável e despojada.

Madeira é a peça-chave nos interiores onde a praia é protagonista. Caixilhos, móveis e bancadas podem e devem ser feitos de madeira. Com manutenção adequada, eles tendem a durar muitos anos.

Na praia, as casas devem ser simples, sem grande afetações. Um bom piso cimentado, com tapetes de sizal, cortinas de algodão e estofados de sarja são um bom começo. A ideia é que tudo seja bem orgânico, eliminando cromados e superfície brilhantes.

Verde e azul são cores bem-vindas em locais praianos, e podem ser usados nas paredes, em roupas de cama e sofás. Tecidos brancos são comuns em revistas de decoração em casas abertas para o mar. Mas são difíceis de cuidar e sujam facilmente. Melhor evitar.

Campo francês

Muitos sonham em uma casa de campo na França. Os franceses são especialistas em viver bem e sabem decorar uma casa com simplicidade e elegância. Mas você não precisa importar o estilo para o Brasil. É importante tentar “tropicalizar” a decoração para sua casa não parecer um hotel temático.

O segredo de uma casa de campo bonita e aconchegante é a rusticidade. Uma base rústica, com piso de pedra ou madeira, tijolos aparentes e acabamentos simples é o primeiro passo. Tons avermelhados na parede e tecidos xadrez também ajudam a deixar a casa mais gostosa.

O segredo de uma casa de campo bonita e aconchegante é a rusticidade. Uma base rústica, com piso de pedra ou madeira e acabamentos simples, é o primeiro passo. Na foto, sala de estar da Fazenda Cachoeiro, projeto de Dado Castello Branco

Cortinas podem ser fixadas em varões metálicos com acabamento bruto. No caso de móveis de madeira, uma pátina bem feita faz contraste com os materiais mais rústicos. Em qualquer casa de campo, o segredo mora nos detalhes. Louças coloridas fazem bonito na cozinha, ao lado de vidros organizados em uma estante de madeira.

Minimalista

O estilo minimalista é o mais difícil de todos. Isso porque criar uma casa com poucos móveis exige qualidade nos acabamentos e no mobiliário. O que é pouco precisa ser excelente! Como há menos informação em superfícies, qualquer imperfeição fica logo latente.

Mas o minimalismo nunca sai de moda. Gosto de casas limpas, com poucas peças, pontuadas por obras de arte. Isso não quer dizer que sua casa precise parecer uma galeria ou showroom. Casas minimalistas podem ser muito aconchegantes.

A base da maioria dos ambientes minimalistas é o cinza ou o branco, que também podem ser combinados com superfícies pretas. Em uma sala de estar, por exemplo, paredes brancas podem ser complementadas com um tapete cinza, um sofá branco e uma poltrona de cor chamativa, como amarelo, vermelho ou verde. O importante é saber dosar a informação.

A base dos ambientes minimalistas é o cinza ou o branco, e espaços vazios onde seja possível contemplar detalhes da arquitetura de interiores. Acima, sala de estar com lareira da Casa Carapicuíba (SP), de Angelo Bucci e Alvaro Puntoni

Interiores minimalistas devem ter: uma luminária de design contemporâneo, de preferência um modelo do piso; uma obra de arte grande, que pode ser um quadro na parede ou uma escultura; uma sala de jantar muito simples e leve, que não pese no ambiente; louças brancas, sem desenhos e grafismos; espaços vazios, onde seja possível contemplar detalhes da arquitetura de interiores, como o piso ou caixilhos.

Clássico

O estilo clássico é reconhecido pelos detalhes de gesso, a luminária pendente dourada com cristais,
a porta almofadada e as cadeiras do tipo medalhão

Fazer uma decoração no estilo clássico exige dinheiro. Se você não tem muito, esqueça! Pense em outra opção. Para um ambiente clássico ficar elegante precisa de muitas peças de qualidade. De preferência antigas. Criar uma sala apenas com peças novas pode funcionar esteticamente, mas a pátina do tempo é o que dá o glamour ao espaço.

Interiores clássicos exigem simetria (par de poltronas, de mesinhas), sofás grandes e certa ornamentação. Detalhes de gesso, se bem usados, conferem nobreza ao ambiente. Use peças douradas, mas com muito cuidado para não cair no exagero.

Itens importantes na decoração clássica: espelhos com molduras trabalhadas, papel de parede, poltronas de época, estante de livros, muitas obras de arte, tapetes orientais, painéis de madeira nas paredes, vasos ornamentais, lustres de cristal (em halls de pé direito alto e salas de jantar apenas). Se você realmente gosta desse estilo, aproveite. A moda está voltando!

Fonte: uol.com.br

domingo, 14 de agosto de 2011

Compra na planta

Imóvel na planta é mais barato?

Um imóvel comprado na planta geralmente custa de 30% a 40% menos do que um de perfil semelhante na mesma região.

Como são os pagamentos?

Quem compra imóvel na planta começa a financiá-lo com a construtora ou com a incorporadora. Essas empresas têm parceria com bancos para aprovar o crédito futuro (após entrega das chaves). Essa primeira fase dura de 2 a 3 anos, durante os quais o comprador paga à empresa para que ela financie a construção.

Durante a construção não há cobrança de juros sobre as parcelas, pois o produto ainda não foi entregue. O índice de correção anual de parcelas, valor das chaves e saldo devedor pode ser o INCC (Índice Nacional de Custos da Construção) ou o CUB (Custos Unitários Básicos de Construção).

Dois meses antes da expedição do Habite-se (autorização emitida pela prefeitura para a ocupação do imóvel), a construtora deve entregar ao comprador um processo que deverá ser analisado por uma instituição financeira, a quem repassará o financiamento.

Nesses 60 dias, o comprador deve conseguir aprovação do crédito em algum banco. O novo financiamento só sai depois que o Habite-se for averbado e for feita a especificação de condomínio no Cartório de Registro de Imóveis.

Algumas construtoras oferecem a possibilidade de continuar o financiamento no pós-chaves e mantêm o imóvel em nome da empresa como garantia. Após a entrega das chaves, porém, trocam o indexador geralmente pelo IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado) mais 1% mensais, mas a incidência de juros não pode ser retroativa, incide apenas sobre o saldo devedor.

A cobrança de juros sobre o valor total, conhecida como “juros no pé”, é ilegal.

Quanto pago para pegar as chaves?

É importante prestar atenção no valor que a construtora pede para entregar as chaves, que chega a ultrapassar 15% do preço total do imóvel. Se na hora da entrega das chaves o mutuário não tiver essa quantia, poderá perder o negócio.

E se eu não conseguir pagar as parcelas?

Se o comprador tiver dificuldades para pagar as parcelas, poderá rescindir o contrato antes de pegar as chaves e receber até 90% do valor pago. As regras para devolução são descritas no contrato. Outra possibilidade é negociar com a construtora a troca por outro imóvel da empresa, de menor valor.

Antes de comprar, como saber se há queixas contra a construtora?

Busque informações sobre a construtora e a incorporadora em órgãos de defesa do consumidor, como o Procon-SP, a Proteste, o Ibedec e o Reclame Aqui para saber se há reclamações e quais foram as providências tomadas.

O que devo checar sobre o imóvel?

Observe na planta e na maquete a exata localização da unidade, se é de frente, de fundos, se incide luz; 

Verifique no Cartório de Registro de Imóveis se existe o registro da incorporação do empreendimento, ele mostra se o imóvel está hipotecado, por exemplo; 

Contate a subprefeitura e veja se a planta do imóvel foi aprovada e se os dados correspondem ao que foi oferecido; 

Cheque atenciosamente o memorial descritivo, identifique a marca e a qualidade dos materiais e equipamentos.

O que devo checar antes de assinar contrato?

Peça para um advogado analisar as condições propostas no documento; 

Confira a data de previsão de entrega, que muitas vezes começa a ser contada a partir do registro da matrícula; 

Alguns contratos preveem que a entrega da obra pode atrasar até 180 dias sem a empresa precisar justificar o atraso ou pagar multa; 

Exija que o contrato preveja multa à construtora por atraso na entrega da obra. Em geral, a taxa fica entre 0,5% e 1% do valor do imóvel por mês; 

Cobre da construtora o número da matrícula do bem. Com ele, é possível consultar a documentação do imóvel na prefeitura e saber se o Habite-se já foi liberado; 

Verifique o índice de reajuste das parcelas durante a obra e após a entrega das chaves e se há previsão sobre o que acontece com as mensalidades em caso de atraso na entrega; 

Peça para incluir no contrato uma cláusula rescisória com completa devolução dos valores pagos, devidamente corrigidos, se a obra não for entregue na data combinada sem justificativa cabível, como um grande período de chuvas; 

Cheque se existe o seguro imobiliário, que garante a entrega do imóvel no prazo e nas condições acertadas. O seguro deve ser feito em uma seguradora renomada e sem ligação com o grupo econômico dono da construtora ou da incorporadora; 

O que devo checar durante a construção?

Verifique o cronograma da obra e acompanhe seu andamento. Visite o terreno e converse com pessoas envolvidas na obra, como operários e engenheiros.

O que fazer se a entrega atrasar?

Exija da construtora definição de nova data para a entrega; 

Após 180 dias de atraso considerado extensão normal do prazo, entre em contato com a construtora para negociar a entrega e o pagamento de multas; 

Reúna provas de todos os gastos feitos devido ao atraso, como comprovante de pagamento de aluguel ou expiração do prazo de montagem de móveis; 

Se não obtiver resposta da empresa, procure um órgão de defesa do consumidor ou apoio jurídico. O Procon-SP dá dez dias para a construtora responder ao comprador; 

Após o período de construção e possível carência prevista em contrato, o consumidor pode pleitear a rescisão do contrato com devolução completa do valor pago reajustado pelo período de pagamento; 

Fonte: folha.com.br